sábado, 5 de novembro de 2011

A MUSA DOS MEUS POEMAS

como dizer que te amo se estamos separados como dizer que te amei se ainda te amo como dizer que te quero,se nao sei se voce me qer como dizer que te esquecerei se nao vivo sem voce como dizer que quero de volta se nada terminou
como dizer quue tudo foi em vao se tudo foi minha vida e agora o ccomo dizer que vivo se nao vivo sem voce
continuo te amando e sempre irei te amar pois um amor numca e esquecido e quem esquece nao sabe amar

domingo, 10 de julho de 2011

Tomar certas decisões e completamente fácil , quando se tem em mente que e aquilo que queremos .
Difícil e sabemos se e aquilo que vamos querer , em quanto na verdade queremos aquela coisa , e tomar a verdadeira decissao antes que a pessoa se va.

terça-feira, 14 de junho de 2011

Os Três Mal-Amados

O amor comeu meu nome, minha identidade, meu retrato. O amor comeu minha certidão de idade, minha genealogia, meu endereço. O amor comeu meus cartões de visita. O amor veio e comeu todos os papéis onde eu escrevera meu nome.

O amor comeu minhas roupas, meus lenços, minhas camisas. O amor comeu metros e metros de gravatas. O amor comeu a medida de meus ternos, o número de meus sapatos, o tamanho de meus chapéus. O amor comeu minha altura, meu peso, a cor de meus olhos e de meus cabelos.

O amor comeu meus remédios, minhas receitas médicas, minhas dietas. Comeu minhas aspirinas, minhas ondas-curtas, meus raios-X. Comeu meus testes mentais, meus exames de urina.

O amor comeu na estante todos os meus livros de poesia. Comeu em meus livros de prosa as citações em verso. Comeu no dicionário as palavras que poderiam se juntar em versos.

Faminto, o amor devorou os utensílios de meu uso: pente, navalha, escovas, tesouras de unhas, canivete. Faminto ainda, o amor devorou o uso de meus utensílios: meus banhos frios, a ópera cantada no banheiro, o aquecedor de água de fogo morto mas que parecia uma usina.

O amor comeu as frutas postas sobre a mesa. Bebeu a água dos copos e das quartinhas. Comeu o pão de propósito escondido. Bebeu as lágrimas dos olhos que, ninguém o sabia, estavam cheios de água.

O amor voltou para comer os papéis onde irrefletidamente eu tornara a escrever meu nome.

O amor roeu minha infância, de dedos sujos de tinta, cabelo caindo nos olhos, botinas nunca engraxadas. O amor roeu o menino esquivo, sempre nos cantos, e que riscava os livros, mordia o lápis, andava na rua chutando pedras. Roeu as conversas, junto à bomba de gasolina do largo, com os primos que tudo sabiam sobre passarinhos, sobre uma mulher, sobre marcas de automóvel.

O amor comeu meu Estado e minha cidade. Drenou a água morta dos mangues, aboliu a maré. Comeu os mangues crespos e de folhas duras, comeu o verde ácido das plantas de cana cobrindo os morros regulares, cortados pelas barreiras vermelhas, pelo trenzinho preto, pelas chaminés. Comeu o cheiro de cana cortada e o cheiro de maresia. Comeu até essas coisas de que eu desesperava por não saber falar delas em verso.

O amor comeu até os dias ainda não anunciados nas folhinhas. Comeu os minutos de adiantamento de meu relógio, os anos que as linhas de minha mão asseguravam. Comeu o futuro grande atleta, o futuro grande poeta. Comeu as futuras viagens em volta da terra, as futuras estantes em volta da sala.

O amor comeu minha paz e minha guerra. Meu dia e minha noite. Meu inverno e meu verão. Comeu meu silêncio, minha dor de cabeça, meu medo da morte.

João Cabral de Melo Neto

quarta-feira, 25 de maio de 2011

pergunta



Quantas vezes você andava na rua e sentiu um perfume e lembrou de alguém que gosta muito?


Quantas vezes você olhou para uma paisagem em uma foto, e não se imaginou lá com alguém...


Quantas vezes você estava do lado de alguém, e sua cabeça não estava ali?


Alguma vez você já se arrependeu de algo que falou dois segundos depois de ter falado?


Você deve ter visto que aquele filme, que vocês dois viram juntos no cinema, vai passar na TV...


E você gelou porque o bom daquele momento já passou...


E aquela música que você não gosta de ouvir porque lembra algo ou alguém que você quer esquecer mas não consegue?


Não teve aquele dia em que tudo deu errado, mas que no finzinho aconteceu algo maravilhoso?


E aquele dia em que tudo deu certo, exceto pelo final que estragou tudo?


Você já chorou por que lembrou de alguém que amava e não pôde dizer isso para essa pessoa?


Você já reencontrou um grande amor do passado e viu que ele mudou?


Para essas perguntas existem muitas respostas...


Mas o importante sobre elas não é a resposta em si...


Mas sim o sentimento...


Todos nós amamos, erramos ou julgamos mal...


Todos nós já fizemos uma coisa quando o coração mandava fazer outra...


Então, qual a moral disso tudo?


Nem tudo sai como planejamos portanto, uma coisa é certa...


Não continue pensando em suas fraquezas e erros, faça tudo que puder para ser feliz hoje!


Não deite com mágoas no coração.


Não durma sem ao menos fazer uma pessoa feliz!


E comece com você mesmo!!!



Martha Medeiros

terça-feira, 29 de março de 2011

uma noite de insonia

eu nao sei o que pode estar causando esta repulsa sobre ti, so queria sentir o cair da chuva acarecia a minha pele novamente. precissams resgata o que foi perdido nao podemos vencer a luta contra o coracao, de dimensoes muito alem do tempo voce me foi prometida desvendei os arcanos da natureza para reemcontrala novamente fui ate contra ais leis naturais de deus pelo amor que me foi prometido embora no fim eu tenha recebido apenas a ausencia, o que poderia ser a cura de minha alma talves tenha adormecido por muitas eras. a vida e feita para se viver alegremente

segunda-feira, 7 de março de 2011

emcontrando meu conforto nos poemas

numa noite de carnaval abrando a minha tristeza nas docuras das palavras

A ausência apaga as pequenas paixões e fortalece as grandes.

François la rochefoucauld